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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Congresso Restaurando Vidas

Aqui estão algumas imagens para divulgação do Congresso Restaurando Vidas que teremos em nossa igreja. Fique ligado, porque daqui pra frente, vamos noticiar tudo o que está acontecendo através do blog! Esteja orando para que o Senhor nos abençoe e seja realmente presente naqueles dias.

DE 23 À 25 DE SETEMBRO, NA ESCOLA ESTADUAL ÁLVARO AMORIM
EM NANUQUE-MG




quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Soldados

Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.


2ª Timóteo 4.7




Vivemos num tempo em que somos influenciados por todos os lados, em todas as áreas. Nosso modo de se vestir é influenciado, nosso modo de pensar, de agir, de andar, nossa alimentação é influenciada, nossa visão política, nossa noção de mundo, e de uma série de coisas aparentemente sem importância. Somos soldados/vítimas de toda uma hierarquia real/virtual onde "eles" decidem, e nós acatamos, por vezes, sem perceber. Vemos minorias governando milhões, vemos informações deturpadas se tornando argumentos científicos, e por vezes, mentiras sendo transformadas em dogmas bíblicos. Não é a toa que chegamos onde chegamos.


Eu poderia perder vários e vários parágrafos explanando sobre esse tipo de coisa, onde meias verdades se tornam mais verdade que a própria verdade, mas, vamos nos ater á ideia do texto. Que tipo de soldados temos sido? Sim, soldados.  Estamos em guerra desde antes de nascermos, na corrida dos espermatozóides até o óvulo, e assim o estaremos até que o Senhor nos recolha, mas, que tipo de soldados temos sido? O que estamos defendendo? E, ainda posso inserir mais um questionamento: pelo que estamos lutando?


Temos sido bombardeados pela mídia com frases do tipo "seja aberto", "abra a sua mente pro novo", "benvindo ao século XXI", e por vezes nos sentimos obrigados a concordar com tudo isso, a aceitar essa nova realidade como algo normal, mas o que realmente acontece é que estamos regredindo silenciosa e perspicasmente à idade média. Nunca antes na história tivemos acessoa à tanta informação, e também nunca antes estivemos tão cegos a ponto de aceitar tudo o que o primeiro bom orador fala. "Aceite isso", "não tenha preconceito", parece que viraram frases decretos, leis que determinam pessoas antenadas, evoluídas, das ignorantes, "da roça", mas o que mais me preocupa é como a maioria das pessoas simplesmente engolem isso sem restrições.


Outro fato, é que nunca antes no Brasil os evangélicos se movimentaram tanto - sem sair do lugar. É incrível como que tomou conta a ideia de que fazer movimentos públicos é fazer a obra de Deus, vestir uma roupa com uma frase clichê "adorador extravagante" (é mesmo?), "Jesus te ama", etc, é ser cristão. Ter um programa na tv, gravar cd, fazer marchas, entrar em debates (leia-se brigas) sobre homossexualismo e outros temas, não tem nada haver com ser cristão, ser um soldado de Cristo. Lutar pela fé não significa discutir evangeliquês com alguém cego e desinteressado e impor o seu achismo gospel como doutrina bíblica. É muito mais. Lutar a luta de Cristo implica em se confrontar, em viver sem esconder seus defeitos, suas feridas, seus erros, buscando sempre perdão e conserto com Deus, e usar a sua própria vida como modelo e exemplo para que outras pessoas se sintam inspiradas a querer uma mudança. Lutar contra si mesmo. Um bom soldado obedece a voz do seu General, e não faz o que dá na telha. Ele se porta digna e respeitosamente, pois está representando o seu pelotão, e quanto mais alta a patente, mais responsabilidade de representar bem ele terá. Um bom soldado de Cristo obedece a Sua vontade, mesmo e principalmente quando não é a sua.


E quer saber de uma coisa? Deus não é um despota. Ele nos deu o poder de escolher lutar a Sua luta, estar ao Seu lado, viver à Sua maneira, e isso é maravilhoso. Ele não escolhe apenas os soldados mais fortes, que sabem lutar, conhecem táticas de guerra e estratégia. Ele escolhe aquele que está fraco, doente, cansado, e o põe como parte integrante do Seu reino, como representante Dele onde quer que este soldado estiver. E bons soldados lutam até a morte, mesmo cansados, mesmo desanimados, pois sabem que a vitória não depende apenas deles, e que mesmo morrendo em guerra, tem a certeza de que a vitória é certa. Sempre.


"Os guerreiros se preparam para a grande luta
E Jesus, o Capitão, que avante os levará.
A mílicia dos remidos marcha impoluta;
Certa que vitória alcançará!


Eu quero estar com Cristo onde a luta se travar,
No lance imprevisto na frente m'encontrar.
Até que O possa ver na glória Se alegrando da vitória,
Onde Deus vai me coroar!


Eis os batalhões de Cristo prosseguindo avante,
Não os vês com que valor combatem contra o mal?
Podes tu ficar dormindo, mesmo vacilante,
Quando atacam outros a Belial?


Dá-te pressa, não vaciles, hoje Deus te chama
Para vires pelejar ao lado do Senhor;
Entra na batalha onde mais o fogo inflama,
E peleja contra o vil tentador!


A peleja é tremenda, torna-se renhida,
Mas são poucos os soldados para batalhar;
Ó vem libertar as pobres almas oprimidas
De quem furioso, as quer tragar!"

domingo, 21 de agosto de 2011

As chuvas

JOEL 2.1-32


Alegrai-vos, pois, filhos de Sião, regozijai-vos no Senhor vosso Deus, porque Ele vos dará em justa medida a chuva; fará descer, como outrora, a chuva temporã e a serôdia. (Jl 2.23.)

Há chuva forte que amedronta o coração,

Há tempestade com vento e furacão,

E também sobre a terra cai aquela fininha,

Que parece passar não vai.

Chuva que banha a plantação

E renova o verde como uma canção.

Que limpa o ar e agita o mar.

Que cumpre o propósito de Deus:

De abençoar a cada um dos filhos seus.

A chuva temporã e a serôdia são promessas

Do Deus zeloso que se compadece de seu povo.

E, ao final, lhe envia o cereal,

O vinho que aos seus olhos dá o brilho;

O óleo para untar, cozinhar,

Silenciar engrenagens gritantes, conflitantes.

E, após trazer ao povo tal fartura,

Da verdura da terra pela chuva,

Ele diz ao seu rebanho: “Não há o que temer!”

Quando no Senhor a gente crê,

Percebe que a terra abençoada é o coração

Que produz como a fartura da plantação,

Pelo efeito da chuva prometida.

Que chuva bendita! Representa o Espírito de Deus,

Que abençoa e faz fecundos os filhos seus!

Deus tem chuvas de bênçãos para a sua vida. Ele quer abençoar e fazer fecundo o seu coração, produzindo os frutos da sua presença: amor, alegria, paz, bondade, fidelidade, longanimidade, benignidade, temperança e domínio próprio.


PAI, MANDA SOBRE A MINHA VIDA AS TUAS CHUVAS. QUE O MEU CORAÇÃO SEJA UM BOM TERRENO PARA PRODUZIR E MULTIPLICAR O FRUTO DA TUA PRESENÇA. AMÉM.



Por Ângela Valadão Cintra

Wallpapers






sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Sabotaram a Igreja



Antes de qualquer coisa quero pedir perdão a todos os que estão lendo esta reflexão neste momento. Como pastor de uma denominação histórico-tradicional, tenho vergonha de dizer o que irei expor nestas pequenas palavras. Meu coração está profundamente abatido com o que tenho ouvido e visto no meio evangélico em todos os seus seguimentos. Uma nuvem densa e sombria tem pairado sobre a chamada igreja pós-moderna. Relâmpagos e trovões têm atordoado meus pensamentos e grande parte disso diz respeito ao que estamos fazendo da fé cristã. Incluo-me neste pacote, mesmo porque sou parte integrante do emaranhado catastrófico que tem culminado em apostasia na vida daqueles que esperavam um pouco mais dos seguidores de Jesus.

o-que-nos-leva-ae-auto-sabotagem.jpg (198×200)Quando leio em 1 Timóteo 4.1,2: “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência;” sou levado a acreditar que estamos vivendo este tempo. Quando olho para os lados sinto-me constrangido a pensar que fim teremos como nação que deveria ser santa, mas que há muito deixou seu alvo adormecer. Não consigo imaginar um cristianismo sem agápe, contudo é o que tem nos restado por enquanto. Sabotaram a igreja. Ela esta manchada, maculada, despida de vergonha. Suas rugas mostram sinais de que algo realmente não vai bem.

Quando digo que a igreja está manchada não estou me referido a igreja formada pelos salvos, mas as denominações em suas várias doutrinas partilhadas e contradizentes. A igreja militante, aquela que verdadeiramente segue o Mestre tomando a sua cruz diuturnamente, jamais será abalada pelas sabotagens que envolvem as organizações humanas e falíveis. É questão de fé, mas a falta de fé e de comprometimento com aquele que é a Verdade têm levado vários grupos religiosos cristãos a beira do anti-evangelho, que significa apostasia e alianças com príncipe deste século.

Perdoe-me os pastores sinceros e tementes, muito mais os crentes novos na fé, mas não posso me calar diante da esdruxula situação que estão deitando o evangelho da paz. Alguns líderes estão enclinando suas cabeças em traviseiros de pedras e se cobrindo em lençois de espinhos achando que terão o sono da justificação eterna. Quanto mais depravada a vida cristã, mais entenebrecido os sentidos que apuram o espiritual e santo do puramente carnal e profano. A impiedade é o caminho que se faz confundir o homem obstinado pelas várias formas da concupiscência deste mundo. Chega de acobertarmos a praga pestilenta que desejam incutir no meio da comunidade dos salvos. Se não clamarmos as pedras clamarão.

Pastores seduzidos pelo dinheiro. Nunca se viu tantos ministros ávidos pelo vil-metal. – “Socorro! Estão querendo me subornar”. Alianças estão sendo tramadas neste instante para que eu possa morrer de amor ao dinheiro. Esta é a hipérbole da triste realidade de nossas igrejas. Muitos pastores sérios em nosso país estão se corrompendo teologicamente para poderem justificar suas atitudes de torpe ganância. O problema é que uma nova geração tem nascido no erro achando que estão certos, mas na verdade estão sinceramente errados. Ainda em 1 Timóteo está escrito: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.”

A sabotagem é tão perfeita que o imperfeito tem estatus social. Quem não gostaria de ser prospero hoje em dia. Tenho certeza de que ninguém ousaria dizer que seu sonho é viver entre os pobres, comendo suas comidas, dormindo em suas camas, se é que se podem chamar de cama onde dormem. Estamos corrompidos, a sabotagem desalinhou o pensamento cristão. Ora, é inegável que Deus nos prometeu bençãos sem medidas, mas condicionamos-a ao dinheiro. O pensamente é este: “Sou filho do Rei e não posso padecer com problemas de saúde, familiar, muito menos financeiro.” Praga peçonheta que escraviza a mente do fiel, doutrina de demônio que engana e se deixa enganar os desavizados. O amor ao evangelho se tornou amor aos pseudo-frutos dos evangelho.

Os líderes midiáticos estão competindo entre si. Projetos megalomaníacos estão sendo traçados na ambição de perpetuar seus nomes. O nome de Jesus é apenas um pretexto para auto-glorificação. A simplicidade há tempos deixou de ser alvo na cristandade evangélica. A política secular com sua corrupção tem adentrado o seio da igreja e disseminado uma doença mortal, um cancer malígno ao ponto de corromper líderes eclesiástico sedentos de vantagens. Que terrível cena de terror, deprimente o que estão fazendo do púlpito. Curral eleitoral que transformam ovelhas em escravos de um sistema em plena decadência espiritual. Contudo, quem poderá suportar a clareza de um discurso confrontador?

Realmente a igreja deve ser um local de esclarecimento e crescimento pessoal. Nada impede que um cristão exerça o direito de se candidatar a uma posição política na sociedade, mas também acredito que o meu voto não pode ser jogodado no lixo pela imposição de quem quer que seja. Somos livres para pensar e agir segundo a consciência bíblica. O melhor para o meu município, estado ou nação não pode estar condicionado àquilo que acho ser bom para mim ou para o meu grupo religioso, mas para todos. Deus não é partidarista, Ele se importa com todos, desde o crente fiel ao ateu. Líderes honestos não dizem em quem votar, mas ensinam ao seu rebanho a fazer a melhor escolha pensando no coletivo e não em suas preferências individuais.

Não tenho muitos motivos para sorrir com os rumos da igreja como grupo religioso. O anti-evangelho tem tomado conta de nossas mensagens dominicais. A pregação tem deixado, a muito, de ser a Palavra para ser um apócrifo mal acabado dos desejos humanos. - “Ele é jovem”. Podem estar pensando alguns. Neófito no ministério que em sua utopia ainda não conseguiu se adequar ao evangeliques contemporâneo. Esta justificativa até parece plausível. Bem que gostaria que tudo isto que tenho presenciado não fosse verdade, mas infelizmente são poucos os que trilham o caminho do agápe. Peço a Deus uma mente livre para poder segui-Lo com inteireza de coração. Peço que a hipocrisia não encontre abrigo em meu ministério, nem que a dureza corroa os alicerces de minha fé. Os tempos são tenebrosos, terrivelmente maus.

Concluo dizendo que basta. Onde estão os homens e mulheres leais a Cristo? A igreja precisa se reformar, para tanto, é necessário coragem de dizer não a tudo de errado que estamos presenciando. Profetas calados que não tem mais sede de justiça são pedras de tropeço na edificação de um novo tempo. Como estamos nos preparando para a volta de Jesus? Não podemos nos deixar enganar, a santificação é um processo inquestionável na peregrinação rumo a terra prometida. Biblicamente esta terra a qual faço menção não é um condomínio fechado ou um luxuoso apartamento de cobertura, mas a celestial, que foi preparada pelo próprio Senhor Jesus.

O Corpo de Cristo é bem maior que líderes denominacionais e denominações. Ele é bem maior que eu e que você, portanto, não precisamos nos preocupar demasiadamente, apenas esperar o julgamento que Deus um dia trará. Apesar de tudo, como diz o escritor Larry Crabb em seu livro - O lugar mais seguro da terra - a igreja sempre continuará sendo o oásis neste mundo em pecado. Por enquanto, não deixemos sabotar nossa fé, porque a igreja já está sendo sabotada a muito tempo.
Participe dando sua opinião sobre o que acabou de ler. Quando expressamos nossas opiniões nos tornamos agentes ativos de nossa própria história. Não se permita ficar calado(a) diante destes acontecimentos.

Pr. Eurico C. G. da Costa
preuricodacosta@ig.com.br
Pastor na Sétima Igreja Batista de Campos
Extraído do site fazchover.com.br

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Cordas de Amor - David Quinlan



Já fazia algum tempo que não ouvia essa canção, e creio que foi algo do Senhor ela ter me voltado à memória. Fui tão impactado quando a conheci, isso há mais de sete anos, e até hoje não consigo ouvi-la sem sentir a presença de Deus. (Chorando aqui... rsrs)

Não vou escrever muito. Vou deixar que você sinta a doce e envolvente presença de Deus.


"Abraça-me e eu te abraçarei
Beija-me e eu te beijarei
Inunda o meu ser com teu amor completamente
Satura-me com o teu coração
Aperta-me com o toque de tuas mãos
E eu destilarei toda a doçura do teu ser..."

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Humor...


A ironia é elitista

O humor é, em geral, um traço humano estimado. Em primeiro lugar faz a gente rir, o que é bom para alma e corpo. Azeita contatos no dia a dia, constrói amizades, decide escolhas afetivas: entre sair para jantar com uma pessoa espirituosa ou uma tapada para o humor, só um louco escolheria a segunda opção. “Não há nada como um vislumbre de humor para nos assegurar que um semelhante humano pulsa dentro de um estranho”, fulmina Eva Hoffman (muito prazer), diretamente do livro de citações.

É claro que pessoas completamente desprovidas de humor são raras, se é que existem. Uma criatura assim imune à graça não deve rir de absolutamente nada: nem de palhaços nem de políticos, nem de piadas velhas nas escolinhas da TV nem do escorregão acrobático que um estranho leva na rua. Ou de desgraças piores. O humor, embora aparentemente compartilhado por primatas e alguns contadores, é um dos traços que definem o humano. Romain Gary o chama de “afirmação de dignidade, uma declaração da superioridade do homem sobre tudo o que o lhe acontece”. Ora, todo mundo é humano, logo, todo mundo tem algum tipo de humor.

Quando dizemos que uma pessoa não tem humor, o que queremos dizer é: “Essa pessoa não tem o meu humor, o humor dela não afina com o meu”. Do que você ri, eis a chave de tudo. “Dize-me do que gargalhas e te direi quem és”, ensinou Alexandre de Samotrácia.

O riso é um mecanismo de seleção. Une as pessoas, mas também as separa. Quanto menos física se torna a comédia, quanto mais se afasta do pastelão e da careta na direção do outro extremo do arco, o espírito puro, o wit, a ironia fina, mais gente exclui do seu campo. Passa a depender pesadamente da linguagem e exige um grau de domínio de meios de expressão e referências culturais – e até uma certa predisposição ideológica para captar “a mensagem” – que costumam vir associados a uma boa formação educacional.

Se no Brasil a área de exclusão é maior do que a média internacional, a boa ironia é elitista em qualquer língua. Claro que a chalaça é banda larga: num extremo fica o policial que diz “Bonito, hein?” para o batedor de carteira que prendeu em flagrante; no outro, O alienista de Machado de Assis. Esopo, aquele das fábulas, deixa claro de que lado do espectro está quando condena a ironia grossa: “Zoação pesada não é brincadeira”.

Ser sutil pode ser necessário aos espirituosos, mas é também um perigo. Multidões não pescam ironia. Não pescaram nem quando Luis Fernando Verissimo, lulista emérito, se fez de indignado por ver desperdiçarem um precioso Romanée-Conti no paladar de um reles operário. Turbas de petistas queriam esganar o pacato escritor. E o problema maior nem é esse. Ao se defender, alegando que quis dizer o contrário do que disse, que a isso chamam ironia e tal, o irônico irrita ainda mais quem já estava furioso com ele. Agora o sujeito se sente escalado no papel de palhaço: a piada que uma pessoa descobre não ter entendido sempre lhe parece feita também às suas custas.

Talvez seja por envolver tanta complicação que o humor tem um status cultural ambíguo. Para encerrar com o mesmo livro de citações (de Ehrlich e De Bruhl) que venho pilhando desde o início da crônica: “O mundo gosta de humor, mas o trata com condescendência. Condecora os artistas sérios com louros e os espirituosos com couves-de-bruxelas”, diz E.B. White. Couves-de-bruxelas que são, claro, humor da melhor qualidade.


http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/cronica/a-ironia-e-elitista/

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

More love, more power




More Love, More Power
More of You in my life
I will worship You, With all of my heart
I will worship You, With all of my mind
I will worship You, With all of my strength
For You are my Lord


Tradução:
Mais amor, mais poder
Mais de Você na minha vida
Eu o adorarei, com todo o meu coração
Eu o adorarei, com toda a minha mente
Eu o adorarei, com toda a minha força
Pois Você é meu Senhor


Que essa seja a nossa oração todos os dias... mais de Deus sobre nós, mais da presença e da graça Dele, pois à medida que nos enchemos Dele somos transformados, e nos tornamos, mesmo que só mais um pouquinho, mais parecidos com Jesus... Mais amor, mais poder, mais de Ti em minha vida, pois Tu és o meu Senhor. Depois, escrevo mais sobre o que tenho sentido no coração a respeito disso.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Vaso

Os Domingos Precisam de Feriados

Hoje, o tempo de ‘pausa’ é preenchido por diversão e alienação. Lazer não é feito de descanso, mas de ocupações ‘para não nos ocuparmos’. A própria palavra entretenimento indica o desejo de não parar. E a incapacidade de parar é uma forma de depressão.

Olá pessoal do Blog, este texto ministrou tanto ao meu coração, que compartilho com vocês.
(...)  Agora curtam aí essa meditação tão importante…


Os Domingos Precisam de Feriados

Toda sexta-feira à noite começa o shabat para a tradição judaica. Shabat é o conceito que propõe descanso ao final do ciclo semanal de produção, inspirado no descanso divino, no sétimo dia da Criação.
Muito além de uma proposta trabalhista, entendemos a pausa como fundamental para a saúde de tudo o que é vivo. A noite é pausa, o inverno é pausa, mesmo a morte é pausa. Onde não há pausa, a vida lentamente se extingue.

Para um mundo no qual funcionar 24 horas por dia parece não ser suficiente, onde o meio ambiente e a terra imploram por uma folga, onde nós mesmos não suportamos mais a falta de tempo, descansar se torna uma necessidade do planeta.


O mundo está deprimido e a indústria do entretenimento cresce nessas condições. Nossas cidades se parecem cada vez mais com a Disneylândia. Longas filas para aproveitar experiências pouco interativas. Fim de dia com gosto de vazio. Um divertido que não é nem bom nem ruim. Dia pronto para ser esquecido, não fossem as fotos e a memória de uma expectativa frustrada que ninguém revela para não dar o gostinho ao próximo.

Entramos no milênio num mundo que é um grande shopping. A Internet e a televisão não dormem. Não há mais insônia solitária; solitário é quem dorme. As bolsas do Ocidente e do Oriente se revezam fazendo do ganhar e perder, das informações e dos rumores, atividade incessante. A CNN inventou um tempo linear que só pode parar no fim.

Mas as paradas estão por toda a caminhada e por todo o processo. Sem acostamento, a vida parece fluir mais rápida e eficiente, mas ao custo fóbico de uma paisagem que passa. O futuro é tão rápido que se confunde com o presente. As montanhas estão com olheiras, os rios precisam de um bom banho, as cidades de uma cochilada, o mar de umas férias, o domingo de um feriado…

Nossos namorados querem ‘ficar’, trocando o ‘ser’ pelo ‘estar’. Saímos da escravidão do século XIX para o leasing do século XXI – um dia seremos nossos? Quem tem tempo não é sério, quem não tem tempo é importante. Nunca fizemos tanto e realizamos tão pouco. Nunca tantos fizeram tanto por tão poucos…
Parar não é interromper. Muitas vezes continuar é que é uma interrupção. O dia de não trabalhar não é o dia de se distrair – literalmente, ficar desatento. É um dia de atenção, de ser atencioso consigo e com sua vida. A pergunta que as pessoas se fazem no descanso é ‘o que vamos fazer hoje?’ – já marcada pela ansiedade. E sonhamos com uma longevidade de 120 anos, quando não sabemos o que fazer numa tarde de Domingo.
Quem ganha tempo, por definição, perde. Quem mata tempo, fere-se mortalmente. É este o grande ‘radical livre’ que envelhece nossa alegria – o sonho de fazer do tempo uma mercadoria.

Em tempos de novo milênio, vamos resgatar coisas que são milenares. A pausa é que traz a surpresa e não o que vem depois. A pausa é que dá sentido à caminhada. A prática espiritual deste milênio será viver as pausas. Não haverá maior sábio do que aquele que souber quando algo terminou e quando algo vai começar.
Afinal, por que o Criador descansou? Talvez porque, mais difícil do que iniciar um processo do nada, seja dá-lo como concluído.

Rabino Nilton Bonder”

Extraído de http://www.diantedotrono.com/blogdaana/2011/07/22/os-domingos-precisam-de-feriados/

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Fotografias

Não é de hoje que gosto de fotografar, e isso sempre foi um hobbie pra mim, além de toda vez que ver uma fotografia numa revista ou na internet, ficar observando e imaginando que tipos de efeito que colocaram na foto, ou qual outro poderia ficar bom... mas como disse, sempre de forma descompromissada.

Recentemente, alguns amigos me chamaram para os fotografar, e tiramos alguns dias da semana para fazer isso, e confesso que eu mesmo me surpreendi com alguns resultados. As fotografias abaixo são de irmãos da minha igreja, e espero que gostem ;)

Caso queiram ver em tamanho maior, basta clicar na imagem.














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