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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Ser nobre é ser simples

Por Leilane Tolentino Stauffer (amiga de infância, diga-se de passagem...)

As pessoas correm. Existe um ar de desespero espalhado por todos os lados. Há muitos ruídos; todos estão preocupados demais em falar e se esquecem de um simbolismo simples, básico, elementar: o ser humano tem dois ouvidos e só uma boca. Há muita intolerância e as atitudes estão carregadas de individualismo. E, no meio dessa loucura, a dúvida óbvia e previsível sempre chega: Para onde ir com tudo isso? Qual o sentido de tanta pressa?

Ufa… que canseira! Tudo poderia ser mais simples. Pra quê complicar tanto? As pessoas se deparam buscando tantos sentidos, esses que saem por aí para brincar de esconde-esconde, esperando que alguém os encontre, tenha aquela sensação eufórica e exclame: “achei!”. Mas, com esse processo que a princípio parece ser tão involuntário e natural, as pessoas acabam se adestrando para enxergar só o lado “complicado da vida”. Encontrar verdadeiros sentidos passa a ser difícil diante de tantas opções que o mundo oferece. A partir daí tudo se transforma em complexidade.

Mas… calma! Ainda existe solução. Não precisa ir muito longe para perceber que é possível descomplicar as coisas e sentir que a verdadeira nobreza do homem está na simplicidade, na simplicidade de desenvolver um olhar sutil, sensível, valioso.


Pare. Olhe com calma e com mais atenção o que está ao seu redor.

Chega de brigar com o relógio, de correr contra o tempo.

Sinta a brisa tocar seu rosto e enxergue o reflexo do sol sobre as folhinhas verdes.

Observe as mais repetidas ações e situações como se fosse a primeira vez, livre de rótulos, preconceitos e manchas. Permita-se aprender novas lições todos os dias.

Aprecie a risada aberta, o sorriso tímido e até mesmo a lágrima, escondida ou escancarada, no rosto das pessoas. Aprenda a olhar mais para o próximo.

Reclame menos e agradeça mais. Fale menos e ouça mais.

Olhe para o céu cheio de nuvens branquinhas e descubra os infinitos desenhos surreais e bichinhos divertidos que os gingantes algodões brancos podem formar.

Perceba. Desvende. Viva.

Cada minuto é mais uma chance que Deus nos dá para contemplar o que temos ao nosso redor.

Acredite! É possível enxergar Jesus, enxergar as criações divinas nisso tudo. Não é difícil e esse é o melhor sentido da vida.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Artista cria 'Jesus sarado' para aproximar jovens da religião

Americano Stephen Sawyer quer renovar a ideia que a atual geração faz de Cristo.


Jesus Cristo, herói do século XXI. A reinvenção de quem, para os cristãos, é o filho de Deus gerou um fenômeno artístico nos Estados Unidos. Com peitoral marcado, braços musculosos e atitude de vencedor, o Cristo chegou inclusive à capa do jornal 'The New York Times'. 'Um Chuck Norris de sandálias', assim definiu-o a publicação.

O autor dos desenhos, o artista Stephen Sawyer, de 58 anos, criou o projeto Art4God para tentar aproximar os jovens da religião. 'Todos somos evangelistas de alguma coisa', disse Sawyer à BBC. 'Sou o pregador do homem que viveu há 2 mil anos e continua sendo meu herói.' O artista sustenta que a imagem de Jesus masculino e forte vem da Bíblia. 'Dificilmente poderiam ter narrado cenas como o ataque de Jesus aos mercadores do templo se o protagonista da história fosse um fracote', defende Sawyer. saiba mais 'Era um carpinteiro da classe trabalhadora. Com certeza o seu corpo era forte e musculoso, porque essa era a sua ferramenta de trabalho.' Através de livros, revistas e blogs, o desenhista, que vive em Kentucky, tem viajado os Estados Unidos alimentando o seu movimento.

Apesar do sucesso, as imagens foram questionadas por grupos de conservadores, para quem destacar o físico de Jesus relega o seu aspecto espiritual. 'Fico feliz que se crie um movimento em torno disto. A ideia é deixar de lado nossos prejuízos e aceitar as crenças de todos a partir da tolerância', responde o autor. 'Não sei como Cristo era visto há 2 mil anos, nem me importa. Quero criar uma iconografia que seja relevante para hoje.'

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Programação CONGRESSO RESTAURANDO VIDAS

Programação
CONGRESSO RESTAURANDO VIDAS
23, 24 E 25 DE SETEMBRO
Local: E. E. Álvaro Amorim (Vila Nova - Nanuque/MG)

Sexta:
Abertura - 19h30 : : Palavra - Pr Lourival

Sábado:
Divulgação em massa pela cidade - 9h
Oficinas de Evangelismo e Oração - 14h
Culto de Louvor e Adoração - 19h30 : : Palavra - Breno Vieita

Domingo:
Culto de Louvor e Adoração - 9h : : Palavra - Pr Nilson Borba
Oficinas de Música e Adoração - 14h
Encerramento - 19h30 : : Palavra - Fernando H. Oliveira

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Monte Bedr: O verdadeiro monte dos Dez Mandamentos


O Caminho do Êxodo…

O Ponto de Partida para a rota do Êxôdo segundo a bíblia teria sido a cidade de Ramessés próximo ao Canal de Suez. No entanto, estudos geográficos mostram que o Canal de Suez era controlado por Faraó e que o único caminho viável e possível para a saída do povo hebreu seria o Golfo de Ácaba, o caminho mais próximo ao litoral, onde ao chegar, o exército hebreu os alcançou

Ex:14-9 E os egípcios perseguiram-nos, todos os cavalos e carros de Faraó, e os seus cavaleiros e o seu exército, e alcançaram-nos acampados junto ao mar”

 E o mar se abriu…

“Então Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se em seco, e as águas foram partidas. E os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas foram-lhes como muro à sua direita e à sua esquerda.” Ex 14:21-22

Cientificamente é possível ocorrer um fenômeno assim. Um forte vento, como a bíblia descreve, pode ter o induzido.

O Mar Vermelho na verdade não é um mar, e sim um grande rio, e teria várias irregularidades em seu leito. Um fortíssimo vento poderia ter exposto o leito do rio fazendo com que as águas na parte mais rasa retrocedessem, e dessa forma, os hebreus puderam passar, e ao regredir o vento, o “mar” voltou a se fechar e então o exército de faraó teria sido extirpado. Segundo um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo, Carl Drews, do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica dos EUA, a simulação bate com a situação apresentada pelo Livro do Êxodo – desde que um vento leste forte tenha soprado durante algum tempo. Estudos geológicos não revelam irregularidades no nível do mar hoje, no entanto, há 3.000 anos as condições poderiam ser diferentes.

O Monte Sinai…

Da longa lista de acampamentos no deserto, Kades-Barnea e Ezion-geber são os únicos que podem ser identificados com segurança, mas não indicaram nenhum traço dos nômades israelitas, assim como não há nenhuma evidência arqueológica da ocupação do monte Sinai, onde depois de atravessar o Mar Vermelho Moisés teria levado o povo de Israel e onde teria recebido os dez mandamentos.

Segundo estudos geográficos esta afirmação é incorreta. O Monte Sinai está localizado na Península do Sinai, e é considerado o monte bíblico, no entanto, se Moisés e o povo hebreu saiu da terra do Egito pelo Golfo de Ácaba o Monte Sinai estaria a 250 km de distância. Em Dt 1:2 diz que Kades-Barnéia estava a 11 dias de distância do Monte Sinai, caminhando 6 km/dia como é suposto que eles tenham feito, considerando que levavam animais, crianças, velhos e muita carga e, por isso, caminhavam lentamente, em 11 dias caminhariam 66 km, isso mostra que o destino não foi o Monte Sinai, porém estudos mostram que o monte Bedr na Arábia Saudita, com as mesmas características descritas na bíblia está a 11 dias de Kades-Barnéa caminhando na velocidade que se supunha eles teriam caminhado. Portanto, Moisés não teria recebido os dez mandamentos no Monte Sinai.

Outro fato que embazaria esse pensamento de que o Monte Sinai seria na verdade o monte Bedr:

Ex:13:21 “E o Senhor ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo para os iluminar, para que caminhassem de dia e de noite”

Cientistas explicam que a nuvem de fumaça de dia e o fogo à noite se referia a um fenômeno natural, com uma representação simples, um vulcão. De dia sua fumaça densa e grossa, à noite suas chamas, geológicamente não há vulcões no Monte Sinai, porém foram encontrados vulcões ativos na Arábia Saudita, e um precisamente no Monte Bedr, onde acreditam os historiadores ter sido o local onde Moisés recebeu os dez mandamentos. Estudos arqueológicos e mostram que muitos reinos e locais citados na jornada de Moisés e do povo hebreu pelo deserto não existiam no século XIII a.C., quando o Êxodo teria ocorrido. Esses locais só viriam a existir 500 anos depois, no período dos escribas deuteronômicos.

O maná no deserto…

Ex 16:14 – Disse-lhes Moisés: “Este é o pão que o Senhor lhes deu para comer. O povo de Israel chamou de maná àquele pão.”

Árvores do gênero dos tamariscos, que ainda hoje ocorrem na região da Arábia Saudita, produzem uma seiva doce que serve de alimento para alguns tipos de insetos. O pão que os judeus chamam de maná seriam gotículas de secreção produzidas por insetos que se alimentam da seiva, que caem como pequenos flocos cristalizados, semelhantes aos descritos no Êxodo. Rica em carboidratos, a seiva dos tamariscos fazia do maná uma fonte de energia essencial para uma multidão que caminhava dia e noite no deserto. Para a comunidade científica, o Êxodo não aconteceu na época e da forma descrita na Bíblia, e parece irrefutável quando examina-se a evidência de sítios específicos, onde os filhos de Israel supostamente acamparam por longos períodos, durante sua caminhada pelo deserto (Números 33), e onde alguma indicação arqueológica – se existente – , é quase certo, seria encontrada, afinal eles teriam vagado pelo deserto por 40 anos.

Há historiadores que garantem que não houve um único e grande Êxodo, mas vários pequenos êxodos, no tempo de Moisés. Sabemos que arqueologia é uma peça importante para auxiliar na história, mas não ferramenta decisiva. O fato é que a história de um povo que ultrapassa milênios, e ainda hoje permanece viva e suscita mistérios é a narrativa de uma nação guiada por algo superior, que os faz permanecer, ainda que perdidos, lutando por um sonho. Moisés compartilha a história narrada ao longo dos livros de Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.

Enfim são histórias do Velho Testamento, onde a justificativa espiritual estaria acima das verdades históricas.


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Ana M. de Souza Lopes Departamento de Fisiologia e Biofísica do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Valores em Adoração (Tim Hughes)

Extraído de diantedotrono.com/blogdaana 
Olá queridos irmãos do BLOG, abaixo compartilho um texto que me abençoou muito… Que possa edificar o coração de cada um também. Ana Paula

Valores em Adoração
Por Tim Hughes

 Estive pensando muito a respeito de nossos valores em adoração e me perguntando: Por que é que eu ministro de certo modo? O que é que nos torna apaixonados? O que é que estamos tentando alcançar nos momentos em que estamos juntos adorando com cânticos? Para mim parece que os valores por trás do que fazemos são absolutamente essenciais. O estilo e a prática podem variar, mas os valores precisam ser claros e considerados. Como eu já ponderei sobre estas questões, este é o lugar para onde eu vou. A adoração que o Pai Celestial deseja é:

1. Cristo no Centro 
Em Apocalipse 4 e 5, vemos que a adoração acontece ao redor do Trono, os 4 seres viventes, os 24 anciãos, e milhares e milhares de anjos. Qual é o objeto de sua adoração? Quem é que está no centro de sua adoração? “Então, vi, no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciãos, de pé, um Cordeiro como tendo sido morto. Ele tinha sete chifres, bem como sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus enviados por toda a terra.” Apocalipse 5:6 Falando sobre a Supremacia de Cristo em Colossenses, Paulo escreve: “Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.”Colossenses 1:17 Nossa adoração deve ser centrada em torno da pessoa de Jesus Cristo!


 2. O Espírito Santo lidera 
Quando adoramos devemos ser conduzidos pelo Espírito Santo. Ele é o dirigente das ministrações do louvor. É o Espírito Santo que revela Jesus, e através de Jesus podemos adorar o Pai. Como Richard Foster fala sobre adoração: “A chama ascende dentro de nós apenas quando o Espírito de Deus toca nosso espírito humano. Podemos usar todas as técnicas e métodos litúrgicos, podemos ter a melhor liturgia possível, mas não teremos adorado ao Senhor até que o Espírito toque o espírito.” Como líderes de louvor e adoração, temos duas escolhas na forma em que lideramos – iniciação ou resposta. Iniciação é muitas vezes como nós conduzimos, tentando forçar as pessoas a adorar e a fazer as coisas acontecerem com a nossa própria força. Agora o melhor caminho é ministrar respondendo ao que o Espírito está fazendo. Aí reside a bênção. Bob Sorge comentou com presteza: “Ele [Deus] honra os líderes que se achegam com cuidado em sua presença, esperando nEle a iniciativa em nossa direção, e então ajuda o povo a responder de volta ao Senhor. Neste modelo há muito menos tendências a exageros porque o Espírito Santo é visto como o responsável por mover as pessoas para a adoração – não o líder do louvor ou os músicos”. Então, quando for liderar o louvor e adoração procure ser guiado pelo Espírito. O que envolve fazer perguntas como: “O que o Senhor está fazendo hoje? Onde o Senhor está se movendo? Que resposta o Senhor espera de nós?”

 3. Realidade 
 Muitas vezes as pessoas vão à igreja cansadas, aborrecidas e quebradas. Devemos permitir que as pessoas tenham espaço e liberdade para serem reais e honestas em sua adoração. Deus não quer que sejamos fingidos. Em meio a um mundo que sofre, devemos estar cientes que a vida às vezes é difícil, mas Deus é sempre bom. Um aspecto importante da adoração é a nossa resposta honesta e genuína a Deus. Só então seremos capazes de encontrar a verdadeira esperança e força.

4. Intimidade 
 João 15:15 diz tudo, “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer.” Somos chamados para uma amizade íntima com Deus. Nós não O amamos e respeitamos apenas de longe; podemos estar perto e nos aproximar. O que é uma verdade surpreendente. Esta é uma parte essencial de nossa adoração, permitindo que as pessoas recebam e respondam ao maravilhoso e misericordioso amor que Deus tem derramado sobre nós. É por isso que nós não apenas cantamos sobre Deus, cantamos para Deus.

5. Sensibilidade 
 Como líderes de louvor e adoração, precisamos estar sensíveis aqueles que estamos liderando. Não liderá-los de forma agressiva ou frustrada, mas por amor e gentileza. Acho que o que precisamos para ministrar é uma “autoridade gentil.” Às vezes isso é difícil quando as pessoas parecem lentas para se envolverem. Se você for como eu – por qualquer coisa – vai ficando cada vez mais irritado com as pessoas. Mas na verdade eu preciso aprender a ser sensível ao lugar onde as pessoas estão, orar para que Deus me dê amor por elas. Só então eu realmente serei capaz de liderá-los para um encontro envolvente de adoração.

6. Transformação
Novamente os comentários de Richard Foster do seu livro fantástico, “Celebração da Disciplina”, “Assim como a adoração começa em santa expectativa, ela termina com santa obediência. Se a adoração não nos impulsiona para uma maior obediência, não foi adoração.” Encontros genuíno com Deus, nos fazem compartilhar Seu coração para um mundo quebrado. Temos que cuidar das pessoas ao nosso redor – o último, os menores e os perdidos. A Adoração não pode ser apenas canções – tem que nos transformar radicalmente e conseqüentemente impactar a sociedade ao nosso redor. Como vemos em Amós 5, canções sem ações são um som sem sentido para Deus. “Adoração sem missão é auto-indulgente. Missão sem adoração é auto-destrutiva.” Então aí estão nossos valores no louvor e adoração.

Cristo no Centro 
O Espírito Santo lidera
Realidade 
Intimidade 
Sensibilidade 
Transformação 


 Fonte: www.worshipcentral.org

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

"Tua alegria em minha vida me fortalece a cada novo dia
Tua alegria é minha vida, recebo dela hoje, agora".
"O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã
Nós celebramos a misericórdia que se renova
Mão Poderosa sempre se levantará e nos dará vitória".


Há uma luz no fim do túnel.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A pergunta que mudou o meu jeito de pensar


Nos meses seguintes permiti que Deus sondasse e trouxesse à tona os motivos de eu amá-lo e servi-lo. Sou, de fato, um verdadeiro amante de Deus? O que aconteceria se ele parasse de me abençoar? E se ele nada mais fizesse por mim? Ainda o amaria? Por favor, entenda; eu creio nas promessas de bênçãos celestiais. A questão aqui não é se Deus abençoa seus filhos, mas as condições de meu coração. Por que o sirvo? As bênçãos dele são frutos de nosso amor, ou o pagamento de uma barganha financeira.
Alguns anos atrás lecionei numa escola de ministérios. Meus alunos tinham sede de Deus, e eu fazia de tudo para que eles amassem o Senhor Jesus e se tornassem um canal de um avivamento na igreja. Encontrei uma citação atribuída a Sam Pascoe; um resumo da história da igreja. Mais ou menos assim:
O cristianismo começou na Palestina como uma comunhão.
Quando chegou à Grécia virou filosofia.
Na Itália, tornou-se uma instituição.
Na Europa tornou-se uma cultura,
e ao chegar à América virou um empreendimento.
Alguns dos alunos tinham 18 ou 19 anos de idade, e eu queria que eles entendessem a última frase, por isso enfatizei:
— Um empreendimento. Isto é, um negócio.
Depois de um silêncio prolongado, Marta, uma das alunas perguntou:
— Um negócio? Mas, não deveria ser um corpo?
Não consegui ver até onde esta linha de raciocínio chegaria, e apenas respondi:
— Sim.
E ela acrescentou:
— Mas, quando um corpo se torna negócio, não se torna uma prostituta?
A sala silenciou. Ninguém se mexia ou falava. Todos receavam fazer qualquer barulho porque a presença de Deus inundou a sala de aula. Estávamos pisando em terra santa. Pensei comigo mesmo: — Nunca imaginei dessa maneira! Mas, não falei coisa alguma. Deus tomou conta da sala de aula.
A pergunta de Marta mudou meu jeito de pensar. Durante seis meses, pensei naquela pergunta todos os dias: Quando um corpo se torna um negócio, então vira prostituta! Existe apenas uma resposta à colocação de Marta: Sim. A igreja da América, lamentavelmente está cheia de gente que não ama a Deus. Nem o conhece!
Afirmo que a maioria dos cristãos da América não conhece a Deus, e muito menos o amam. A raiz disso é a forma como nos achegamos a Deus. A maioria de nós achegou-se a Deus porque nos disseram o que ele poderia fazer por nós. Fomos ensinados que ele nos abençoaria e que depois, nos levaria para as mansões celestiais. Achegamo-nos a ele pelo dinheiro dele, e não nos importamos com ele, desde que peguemos o que ele tem. Fizemos do Reino de Deus um negócio e da unção uma mercadoria. E não deveria ser assim.
Somos amantes ou prostitutas?
Outro dia voltei a pensar na pergunta de Marta e refleti sobre a diferença entre um amante e uma prostituta. Descobri que ambos fazem as mesmas coisas, mas o amante faz o que faz porque ama. Uma prostituta insinua que ama, mas só está de olho no pagamento. E então me perguntei: O que aconteceria se Deus parasse de me pagar?
Amo a Deus incondicionalmente? Levei meses refletindo sobre isso. Até hoje me pergunto se minhas atitudes e meu comportamento são frutos do meu amor a Deus. Às vezes descubro que fico decepcionado com Deus se ele não supre algumas de minhas  necessidades financeiras.
Concluo que são questões que não foram totalmente resolvidas, mas quero a cada dia mostrar meu verdadeiro amor a Deus.
Portanto, somos amantes ou prostitutas? Não existem prostitutas no céu nem no Reino de Deus, mas existem muitas ex-prostitutas nos céus.
Texto de  David Ryser
Tradução de João A. de Souza FilhoContribuição de Alexandre LinsFoto igreja e palácioby SAvillez
Extraído de Pela Manhã…
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