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quinta-feira, 31 de março de 2011

Risco de vida ou risco de morte? | Sobre Palavras - VEJA.com

“Vejo (inclusive na revista VEJA) e ouço falar muito na seguinte expressão: ‘Ele corre risco de vida’. O certo não seria ‘Ele corre risco de morte’? Qual é o correto?” Adriano Frederico, de Congonhas (MG).

Entende-se a angústia de Adriano. A pressão social pelo uso de “risco de morte”, expressão emergente, como se houvesse algo errado no consagrado “risco de vida” que herdamos de nossos tataravós, é uma questão com que se defronta qualquer pessoa menos distraída no Brasil de hoje. É também o maior exemplo de vitória do besteirol sabichão que temos na língua.

A questão tem cerca de dez anos, talvez quinze. O certo é que quando Cazuza cantou, em 1988, “o meu prazer agora é risco de vida” (na canção Ideologia), ainda não passava pela cabeça de ninguém corrigi-lo. Mais tarde, professores de português que exerciam o cargo de consultores em redações conseguiram convencer os chefes de determinados jornais e TVs de sua tese tolinha: “Como alguém pode correr o risco de viver?”, riam eles.

Era um equívoco. Julgavam ter descoberto uma agressão à lógica embutida no idioma, mas ficaram na superfície do problema, incapazes de fazer uma análise linguística mais sofisticada e compreender que risco de vida é risco para a vida, ou seja, risco de (perder a) vida. O que, convenhamos, nem teria sido tão difícil.

Muita gente engoliu desde então o risco de morte. De tanto ser martelada em certos meios de comunicação, inclusive na TV Globo, a nova forma vai sendo adotada por multidões de falantes desavisados. O que era previsível, mas não deixa de ser meio constrangedor.

Não se trata de dizer que risco de morte seja, como alegam seus defensores a respeito de risco de vida, uma expressão “errada”. Não é. De gabinete, sim, mas não errada. Pode-se usá-la sem risco para a adequada comunicação de uma mensagem. Se seus adeptos se contentassem em fazer tal escolha de forma discreta, sem apontar agressivamente o dedo para quem não concorda com ela, a convivência das duas formas poderia ser pacífica.

Se não pode ser pacífica é porque o risco de morte, mais que um caso linguístico, apresenta-se como um problema cultural, criação artificial de gente que mal ouviu o galo cantar e saiu por aí exercitando o prazer de declarar ignorante quem, mergulhado no instinto da linguagem de que fala Steven Pinker, já nasceu sabendo mais do que eles.

terça-feira, 29 de março de 2011

Continue lutando

Morreu hoje, por volta das 14h45, o ex-vice-presidente José Alencar, aos 79 anos, deixando para trás um legado a ser seguido. Durante cerca de treze anos lutou contra um câncer no intestino, além de outras doenças secundárias oportunistas, e em nenhum momento demonstrou desânimo ou fadiga para continuar vivendo. Em uma de suas declarações, disse que não tinha medo da morte, e que se Deus quisesse que ele morresse, não precisaria de um câncer para fazê-lo, mas caso contrário, não haveria câncer que o levasse. Disse também em uma outra declaração, que não queria ter mais nenhum dia de vida se não fosse para vivê-lo de maneira honrosa, da qual se orgulhasse. E assim foi. Ao se agravar o seu estado de saúde nesta madrugada, imediatamente ele foi sedado, devido às fortes dores; sua família permaneceu ao seu lado a todo momento, chegando às 13h30, quando o médico responsável disse que ele havia dormido, esperando a sua hora de descansar, e cerca de uma hora e quinze minutos mais tarde, o fim de sua luta.

Quando observamos tal coisa, muitos se deparam com perguntas acerca do porquê Deus permitir tais coisas, porque não curar crianças com câncer, com AIDS e tantas outras doenças. O fato, é que nossa capacidade de entender a vida é sempre muito limitada. Imagine quantas pessoas foram inspiradas a continuar lutando por suas vidas, ao olhar para a de José Alencar? Imagine o quanto ele mesmo aprendeu que podia ser bem mais forte do que um dia pensou em ser? Imagine quantas pessoas tiveram o coração quebrado ao ver a alegria de uma criança brincando, mesmo sem nenhum fio de cabelo em sua cabeça?

A Palavra nos diz que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, e quando prosseguimos em conhecer a Deus, vemos que nem mesmo a morte significa o fim. Muito pelo contrário! Quando alguém se vai, fica a sua memória, inspirando aos que ficam no que acertar, e onde não errar. E a vida continua, crendo que viveremos para sempre ao lado do Pai, esperando o dia da volta do Filho.

Lutas, dificuldades, doenças... tudo isso é necessário para que aprendamos a confiar na mão de Deus, e assim ver o Seu poder restaurador agindo através da nossa vida, em nossas fraquezas e falhas, porque Ele usa as coisas pequenas e desprezíveis deste mundo para confundir as grandes, e usa as que não são nada para confundir as que pensam ser alguma coisa.

Continue lutando! Aprenda com esse homem, que influenciou toda uma nação no seu tempo. Continue lutando!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Mãos limpas e um coração puro

Assista a essa mensagem feita pela Nivea Soares no seu programa, na Rede Super:


Dois filhos do Senhor

Mateus 21: 28 a 32
28) “O que acham?“. Havia um homem que tinha dois filhos. Chegando ao primeiro, disse: ‘Filho, vá trabalhar hoje na vinha’”.
29) “E este respondeu: “Não quero!”. Mas depois mudou de idéia e foi.”
30) “O pai chegou ao outro filho e disse a mesma coisa”. Ele respondeu: ‘Sim, senhor!’ Mas não foi.
31) “Qual dos dois fez a vontade do pai?”. “O primeiro”, responderam eles. Jesus lhes disse: “Digo-lhes a verdade: Os publicanos e as prostitutas estão entrando antes de vocês no Reino de Deus.
32) Porque João veio para lhes mostrar o caminho da justiça, e vocês não creram nele, mas os publicanos e as prostitutas creram. E, mesmo depois de verem isso, vocês não se arrependeram nem creram nele.

É impressionante esta parábola, porque parece que relata os fatos dos dias de hoje, bem à nossa frente.
Eu tenho tido o privilegio de ensinar em muitas congregações, e de realizar congressos e conferencias por todo o Brasil. Também tenho participado de eventos de outros lideres e pastores. E sempre que são feitos apelos sobre compromisso com Deus, sobre consagração de vida, ministério, dinheiro, sonhos, projetos, o resultado é “emocionalmente” impressionante. Pessoas chorando, literalmente em prantos, entregam seus corações, ministérios, sonhos…Mas, onde estão eles agora? O que aconteceu segunda feira de manhã quando o congresso ou conferencia, ou reunião de avivamento terminaram e cada um foi para sua casa?
Nessa parábola acima, parece que o primeiro filho era considerado “o rebelde”, tal vez preguiçoso. Nessa geração podemos observar varias pessoas assim; mas ao mesmo tempo são pessoas que quando se quebrantam o fazem de uma maneira radical. Eu mesmo era desse jeito, sempre fui rebelde, “rockero”, noturno, dava muito trabalho aos meus pais, e não ouvia seus conselhos, que hoje apreciaria tanto. Mas quando conheci Jesus, e permiti a Ele trabalhar em meu coração, tudo mudou. Na verdade pessoas que buscam a verdade são assim: Nada deste mundo as convence. Mas quando conhecem A Verdade, se rendem completamente e de todo coração.

Isso me lembra de uma pregação que ouvi uma vez do meu amigo Gregório Mc Nutt, a respeito de Ninive e Nazaré. Ninive era uma cidade que aparentemente não queria nada com Deus, e Nazaré era a cidade de Jesus. Através da pregação do profeta Jonas, Ninive se quebrantou e se arrependeu, fazendo jejuns desde o rei até o menino de colo, incluindo os animais. Por outro lado Nazaré rejeitou o Senhor. Ninive era uma cidade de assassinos sanguinários, mas se quebrantou. Nazaré era a cidade do Salvador, mas foi a cidade que o rejeitou.

Ao mesmo tempo em que ministro em cultos, em igrejas e congressos, também tenho o prazer de poder levar isso para as ruas. É impressionante, como existe sede e fome de Deus nas pessoas. Tenho falado com prostitutas, homens adúlteros, viciados em drogas, bêbados, e percebo um brilho nos olhos deles quando falo do amor de Deus. Eles não conhecem nada de nossas formulas emocionais utilizadas nas igrejas. Apenas ouvem a verdade e a verdade os liberta.

Nas nossas igrejas cantamos cânticos onde juramos amor e fidelidade ao Senhor, frases “profundas” como: Eu me entregarei, Eu quero ser todo teu, Envia-me a mim. Mas quando acaba o efeito “entorpecente”, parece que tudo volta ao normal. Como o segundo filho da parábola: Digo que vou mas não vou.
Muitos atendem a esses chamados emocionais porque estão sendo observados, como se estivessem representando um papel num filme. Muitos outros ficam sentados pensando, e aparentemente não foram “tocados”. Mas na verdade muitas vezes são os que realmente estão sendo tocados de verdade.
As vezes no final do culto sou procurado por pessoas que não atenderam ao apelo e ficaram sentadas. E elas dizem:- Cara! Deus falou muito comigo hoje, eu vou para casa pensar no assunto e orar a respeito!
Enquanto que os outros que estavam rolando no chão, esperneando, jurando fidelidade ate a morte, já estavam brincando ou lanchando ou fazendo qualquer outra coisa. O momento passou, a emoção passou, o tempo de representar o papel passou.

Esse é o problema de padronizar o mover de Deus.

Hoje eu aprendi a não julgar pelo que as pessoas aparentam, eu não me preocupo mais com que as pessoas levantem as mãos para adorar, nem exijo que todos se ajoelhem, porque eu acho que isso é uma forma que o pregador tem de obter um retorno do publico, ou dizendo de uma forma um pouco mais pesada, de manipular a congregação. Eu entendo que cada pessoa tem um jeito e um estilo. Alguns gostam de pular e dançar, outros de ficar ajoelhados; outros adoram de uma forma mais contemplativa. E quando eu forço as pessoas a fazerem todos a mesma coisa, estou manipulando; querendo um retorno para mim, e não para 
Deus.

Esse tipo de manipulação tem forçado as pessoas a tomarem decisões precipitadas, que depois não conseguem sustentar ou cumprir.

Eu tenho certeza de que Deus está nos levando a um tempo de maior reflexão, de pensarmos sobre nosso papel real no reino de Deus, de gastarmos mais tempo coma leitura da palavra e na oração. Nossas pregações devem fazer as pessoas pensar mais e refletir mais sobre a fé.
Chega de provocar emoções no povo, vamos provocar arrependimento verdadeiro que dê fruto verdadeiro.
O mesmo vale para as pessoas que correm atrás de emoções, que ficam pulando de congresso em congresso, de evento em evento, procurando mais uma dose de entorpecente ministrada pelo “cara” do momento; busquem a Deus em nome de Jesus, comecem a pensar a fé, a refletir, nos princípios e no caráter de Deus, para poder imitar o nosso Senhor. Quando pensamos a fé, até a nossa adoração fica mais espontânea e sadia. Quando meditamos nas escrituras e gastamos tempo em oração, os salmos brotam das nossas bocas com simplicidade e sinceridade.

Paz para o teu coração
Jorge Russo

www.ministeriotrio.com.br ministeriotrio@gmail.com

domingo, 13 de março de 2011

Convocatória de oração pelo Japão

Nos últimos dias temos visto como o poder da natureza pode reduzir a nada uma nação inteira, completamente desenvolvida como o Japão. Toda a tecnologia de prevenção e toda a preparação que eles possuem para receber esse tipo de evento (terremoto), não impediu que a nação ruisse diante do tsunami. Com o abalo de 8,9 graus na escala internacional, o eixo da terra se deslocou cerca de 20cm, segundo estudiosos, que também dizem que a ilha também pode ter "saído" do lugar. Casas destrúidas, fazendas dizimadas, explosões nas usinas nucleares, com risco de vazamentos de material radioativo, e para piorar, acaba de sair a notícia de que um vulcão, que estava adormecido há mais de 52 anos, entrou em atividade na tarde deste domingo. Segue a notícia do site Folha.com:

"VULCÃO LANÇA CINZAS E PEDRAS NO JAPÃO



Um vulcão situado no sudoeste do Japão voltou a lançar domingo uma nuvem de cinzas e pedras de até 4.000 metros de altitude, depois de relativa calma, anunciaram as autoridades.
O vulcão Shinmoedake, situado na ilha Kyushu, com 1.420 metros de altura, entrou em atividade em janeiro passado pela primeira vez em 52 anos.


As autoridades japonesas restringiram o acesso a Shinmoedake, situado nos montes Kirishima, que têm 20 vulcões.
As ilhas japonesas têm origem vulcânica e dezenas de vulcões ativos continuam a entrar em erupção regularmente por todo país. O vulcão começou a expelir cinza e magma no final de janeiro e desde então entrou em erupção 12 vezes, sem causar danos."



Sabemos que o Japão segue uma religião que vai contra os preceitos estabelecidos por Deus através da Bíblia. Não podemos dizer que o que está acontecendo seja um castigo de Deus por causa da sua idolatria, e por eles, em sua maioria, rejeitarem a Palavra, mas sim, que este é mais um evento que Satanás aproveita para ceifar vidas que ainda não tiveram um encontro com o Senhor Jesus Cristo. Assim como no Rio de Janeiro há pouco tempo atrás, muitas vidas se perderam sem terem tempo de experimentarem e aceitarem esse amor incondicional de Jesus. Vamos nos mobilizar, já que não podemos (humanamente dizendo) ir até lá, e levantar um clamor por aquela terra, para que o Espírito do Senhor console cada vida que perdeu parentes, suas posses, e que agora vão reconstruir toda a sua estrutura. Que o Senhor levante pessoas para que levem a Mensagem àquela nação, e que ela não A rejeite. E que, a começar de nós, o nosso próprio país  seja evangelizado, tomado pelo Senhor, se converta a Ele, assim como está em 2ª Crônicas 7:14. Não precisamos ir para outro país para falar de Jesus para alguém, pois o Senhor conta com cada um que já possui dentro de si o Espírito de Vida, para que o Reino Dele seja estabelcido na terra, cada um frutificando onde está.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Receba o melhor

"Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem."

João 4:23

A Palavra diz na parte b do versículo que Deus procura verdadeiros adoradores. Se Ele procura é porque não têm muitos dispostos a adorá-lO. Adorar a Deus não é só cantar, dançar, falar, falar, falar... Não! Adorar a Deus é dar-Lhe o nosso melhor, de todo nosso coração.
É muito bom adorar quando tudo está em seu devido lugar, mas Deus quer ver nossa real adoração quando nem tudo está bem. A adoração acontece no momento em que nos entregamos diante de toda e qualquer necessidade, quando tudo parece ser contrário, mesmo quando nada está fácil e as circunstâncias dizem não. Não podemos focar nosso olhar nas circunstâncias e sim em Jesus, Ele é e deve ser o centro de tudo. Quando adoramos o Senhor as cadeias são abertas e é a partir daí que nos libertamos das opressões do maligno.
Eu quero dar o meu melhor ao Senhor, quero todas as manhãs dizer: "Receba o melhor, Senhor, da minha adoração." Adoração é mais que uma opção, é um estilo de vida; escolher adorar é escolher entregar-se por inteiro. Precisamos entregar nossa gratidão, nossa canção de amor e nosso coração ao Salvador. Vamos dar, todos os dias, uma adoração extraordinária para Deus. Ele merece o nosso melhor.

Marlon Cássio


terça-feira, 1 de março de 2011

Um vaso novo

É assim que tenho sido exortado pelo Espírito a ser. Na quarta-feira da semana passada, tive a oportunidade de levar a Palavra à minha congregação, meio que no susto, já que recebi o aviso do meu pastor, que havia me ligado mais cedo, apenas cinco minutos antes de sair para o ensaio do ministério de louvor *-*. Contudo, Deus nunca deixa nada de qualquer jeito, e, uns dias antes Ele já estava falando no meu coração sobre ser um vaso novo, sobre o quebrar do vaso. E naquela noite, o que recebi no meu coração e transmiti à congregação, é que, assim como filhos de médicos também ficam doentes, nós, mesmo sendo filhos do Rei, adquirimos "rachaduras" que precisamos deixar num certo ponto.

A Bíblia diz que não se pode colocar vinho novo em vasos velhos, pois se o vaso estiver rachado, assim que receber o vinho, ele se quebra. Assim também não podemos remendar uma roupa velha com um pedaço de pano novo, já que a roupa velha não aguentaria o pano novo, e se rasgaria por completo. O que aprendemos com isso, é que precisamos nos quebrar no Senhor, deixar que Ele quebra o que não está bom dentro de nós, para que sejamos feitos de novo, vasos novos, para que um vinho novo seja derramado em nós. Ele é cuidadoso e não nos dá algo novo se ainda não somos vasos novos e pronto para o uso. Caso contrário, seremos quebrados sem que haja conserto, pois não estaríamos prontos para esse novo. E Deus não fará remendos, ou dar um "jeitinho". Ele quebra tudo, e faz de novo, para que o vaso fique verdadeiramente bom.

Há um momento na vida da águia que ela sobe para um monte bem alto, onde se esconde, e começa a arrancar todas as penas do seu corpo, e, tenho terminado de se depenar, ela quebra o seu bico batendo-o contra as pedras. Pra que isso? Para que nasçam penas novas, para que cresça um bico novo, e que as forças dela sejam feitas de novo. Nós também, num determinado momento da vida, precisamos quebrar e arrancar de nós tudo aquilo que está velho e desgastado, que nos impede de fluir em algo novo vindo de Deus.

E o que é que tem sido as "rachaduras" da nossa vida? Brigas no casamento, infidelidade conjugal, problemas com os filhos, com os pais, no trabalho, em casa? Ideologias e pensamentos arcaicos e concretados, decepções com pessoas, com igrejas (e isso acontece mais do que pensamos...)? Seja o que for, é tempo de descer à casa do Oleiro e entregar tudo o que há em nós para que seja quebrado pelo Senhor, para que Ele faça de novo, da forma que Ele quiser, no molde que Ele quiser. O processo de fabricação de vasos é demorado e precisa ser feito com cuidado pelo Oleiro, então, descanse no Senhor, e deixe que Ele faça o trabalho que é Dele.

Seja abençoado! (e quebrado!)
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